quinta-feira, 17 de setembro de 2009

BERLIM É PALCO DO MUNDIAL DE ATLETISMO

Usain Bolt, Isinbayerva e Caster Semenya agitaram a cidade de Berlim nos últimos dias.

Com o término do Mundial de Atletismo, Berlim ficou marcada de alegrias, tristezas e também de preconceito.
Em primeiro lugar, o grande destaque foi o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, que com seus 1,96 m e não tão forte como os anteriores heróis velocistas, conquistou duas medalhas de ouro e dois recordes mundiais, nos 100 e 200 m rasos. Com esse feito impressionante, Bolt segue disparado na frente de todos os competidores e até pensa em disputar a modalidade de salto em distância.
Como exemplo de desempenho decepcionante, Isinbayerva, campeã mundial e aparentemente imbatível no salto com vara, entrou em cena ao ficar em último na sua prova. O fracasso levou a grande atleta ao choro, mas mesmo com a derrota, foi aplaudida de pé.
Um fato negativo da competição tem ganhado destaque na mídia nos últimos dias. É o caso de Caster Semenya, a sul-africana que, ao ganhar a medalha de ouro nos 800 m foi acusada de não ser do sexo feminino devido a seus traços masculinos e a uma alta taxa de testosterona. Os sul-africanos, posicionando-se contra a Federação Mundial de Atletismo, apoiaram a campeã e garantiram que Semenya não perderá este tão comemorado ouro.

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